Perseverança

Lembre-se que o tratamento com plantas medicinais é lento, não se deve esperar milagres a curto prazo pois a doença levou anos para se instalar.

Conversar com o medicamento – usá-lo nas horas certas e quantidades indicadas.

Fazer meditações utilizando músicas próprias, se possível clássicas.

Orações, principalmente à noite, conversando com o órgão doente e levando até ele a orientação segura da cura pela mente e meditação.

Tomar 15 minutos de sol pela manhã, fazer caminhadas ½ hora dia, com exercícios moderados de alongamento.

Não ver filmes tensos, violentos, cruéis, pornográficos.

Adotar pensamentos positivos, não se revoltar diante das doenças, pois elas têm finalidades retificadoras, purificadora, verdadeiros acertos de contas de nossos erros e imperfeições, fruto de invigilâncias, pois Deus não criou a doença, ela é fruto de nossa imperfeição, portanto, ela deveria se chamar “curença”

Não interromper o tratamento e faça-o pelo menos durante seis meses.

Freqüente uma boa casa espírita e tome passe duas vezes por semana, participando dos trabalhos da casa.

Conversar com Jesus até obter resposta, se possível meditando uma parábola, até sentir que Jesus respondeu, pois Ele disse: Pedis e obtereis.

 

Fé e Perseverança

Três rapazes suspiravam por encontrar o Senhor, a fim de fazer-lhe rogativas.

Depois de muitas orações, eis que, certa vez, no campo em que trabalhavam, apareceu-lhes o carro do Senhor, guiado pelos anjos.

Radiante de luz, o Divino Amigo desceu da carruagem e pôs-se a ouvi-los.

Os três ajoelharam-se em lágrimas de júbilo e o primeiro implorou a Jesus o favor da riqueza. 0 Mestre, bondoso, determinou que um dos anjos lhe entregasse enorme tesouro em moedas. 0 segundo suplicou a beleza perfeita e o Celeste Benfeitor mandou que um dos servidores lhe desse um milagroso ungüento a fim de que a formosura lhe brilhasse no rosto. 0 terceiro exclamou com fé:

- Senhor, eu não sei escolher… Dá-me o que for justo, segundo a tua vontade.

O Mestre sorriu e recomendou a um dos seus anjos lhe entregasse uma grande bolsa.

Em seguida, abençoou-os e partiu…

O moço que recebera a bolsa abriu-a, ansioso, mas, oh! desencanto!… Ela continha simplesmente uma enorme pedra.

Os companheiros riram-se dele, supondo-o ludibriado, mas o jovem afirmou a sua fé no Senhor, levou consigo a pedra e começou a desbastá-la, procurando, procurando…

Depois de algum tempo, chegou ao coração do bloco endurecido e encontrou aí um soberbo diamante. Com ele adquiriu grande fortuna e com a fortuna construiu uma casa onde os doentes pudessem encontrar refúgio e alivio, em nome do Senhor.

Vivia feliz, cuidando de seu trabalho, quando, um dia, dois enfermos bateram a porta. Não teve dificuldade em reconhecê-los.

Eram os dois antigos colegas de oração, que se haviam enganado com o ouro e com a beleza, adquirindo apenas doença e cansaço, miséria e desilusão.

Abraçaram-se, chorando de alegria e, nesse instante, o Divino Mestre apareceu entre eles e falou:

- Bem-aventurados todos aqueles que sabem aproveitar as pedras da vida, porque a fé e a perseverança no bem são os dois grandes alicerces do Reino de Deus.

Livro: Pai Nosso 
Psicografia: Francisco Cândido Xavier